Morrendo ...
Renascendo ...
Esquecendo ...
e por fim ...
VIVENDO !!!
Tudo que esta vivo precisa morrer para então renascer.
Acho que cheguei a este ponto, o ponto de que para continuar vivendo eu preciso morrer.
Morrer e escolher o que deve continuar morto, podendo assim renascer e escolher os próximos passos.
Mas se deixar morrer não é assim tão simples, porque para isto preciso olhar para dentro de mim e encarar tudo que não gosto, tudo aquilo que me faz mal, toda aquela coisa que no fundo eu uso para justificar o meu “não fazer”.
Eu preciso achar a minha verdade.
Cheguei de fato ao ponto de não poder mais fingir que a porta não esta diante do meu nariz, o anseio de me libertar é maior, então eu preciso abri-la, preciso deixar de lado toda a ingenuidade que eu finjo não ter, toda imaturidade e preciso atravessar e ver que não podemos maquiar as coisas para que nos pareçam menos terríveis e mais ajustadas.
Pode ser que não existam respostas corretas, mas com certeza existem as perguntas certas!
E esta é aquela que se faz impossível não ver a realidade da vida escancarada.
O que eu sei de mim que preferia não saber?
O que tem atrás da porta?
O que de mim preciso deixar morrer e o que preciso resgatar?
Como eu disse, não tenho a resposta (ainda) e isto não importa, o importante é que, enfim, eu estou a atravessar a minha porta.
Posso não saber o caminho que farei, mas saber onde quero chegar já é metade do caminho.
É impossível esperar que alguém me compreenda sem antes eu me compreender.
Sinto que vai ser uma viagem e tanto ...
Viver não é fácil, não tem roteiro e termina sempre na morte.
E, ainda assim, é algo maravilhoso.
Ai, como seria perfeito viver todos os dias como nesse final de semana, onde até o que deu errado resultou em ótimos momentos.
Mas acho que se fosse assim eu não daria o devido valor às pequenas coisas que acontecem a minha volta e me deixar melhor.
Não preciso de um exército de amigos para me deixar alegre de verdade,
Preciso só de alguns.
Por fim,
Várias histórias pra contar e uma coisa em comum: saber que são de dias assim que nos lembramos pra sempre.
Ultimamente não tenho tido muita coisa para falar, aliás ando preferindo o silêncio ao barulho ensurdecedor de palavras banalizadas.
Tenho observado mais que falado, já que tem coisas que não adianta muito ficar batendo na mesma tecla, é preciso agir, é preciso mudar algumas atitudes, é preciso dar um giro na vida para acelerar o ritmo da minha bateria.
O silêncio tem me ajudado a não pensar, a focar nas coisas que não quero mais, nas coisas que preciso mudar, mas ainda é muito difícil, pois dependem sempre de outros.
Chato isso, depender dos outros para seguir naquilo que queremos, mas faz parte, e é preciso ter o pé no chão.
Já fui mais atirado, mas nesse momento prefiro a calma, poucas palavras e mais ações que me levem aonde quero chegar, sem atritos desnecessários e confusões sem sentido.
No mais a vida segue...
As palavras andam escassas e por enquanto vou ficando por aqui, tentando me harmonizar com o que é possível.
Algumas vezes quebram minhas pernas, chutam minha cara, pisam nos meus dedos.
Mas sobrevivo ...
Tenho sobrevivido...
Sou marcado ?
Sim ...
Mas faço valer cada uma das minhas cicatrizes .......................
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Estou na fase do “quem vai dizer tchau?”
Mas como ninguém foi embora ainda, manda a verdade que se diga que estou mesmo é em fase nenhuma, procurando um meio termo razoável entre o que é bom e o que é correto a se fazer.
Fico por aqui te desejando, pra hj e pra sempre, amor pra recomeçar.